Não há novidade. Os servidores retornarão aos postos de trabalho, após 15 dias de greve, acumulando perdas salariais. A proposta de reajuste a ser enviada para Câmara dos Vereadores é de apenas 4% sem retroativos, e ainda, a partir do mês de setembro. Algumas categorias permanecem em greve, como a do IASC.
A decisão da greve foi votada pelos poucos servidores que conseguiram chegar ao local, devido à paralisação dos ônibus em Recife.
O fim da greve mostrou a rigidez do Prefeito João da Costa com as negociações salarias dos servidores, pois embora tenha o orçamento da PCR elevado para 3 bilhões, sendo o maior da sua história, permaneceu irredutível.
Por outro lado, o sindicato fragmentou os servidores e desmobilizou a greve, com comandos de greve baseados em piquetes “escondidos”, sem visibilidade. No fim, recuou com um dos piores índices de reajuste salarial dos últimos anos. Todos sabem que a gestão da atual direção do sindicato está cumprindo bem o seu papel em defender o governo. Pois quem não lembra o vereador Osmar Ricardo votou contra as emendas que previam uma reserva orçamentária de mais de R$48 milhões para reajuste salarial e PCC dos servidores?
As emendas solicitadas pelo Fórum dos Servidores da CUT, foram votadas apenas pelo autor das emendas, o vereador Múcio Magalhães, PT, acompanhado pelos vereadores da oposição, sendo a minoria.
por Aline Marques
por Aline Marques
Ele conseguiu o que queria, e ainda tem a cara de pau de colocar o culpa no servidor,alegando a falta de participação. foi buscar o pessoal em casa pra votar contra o fim da greve,e ainda os treinou pra votar e aplaudir, na hora que ele falasse das "conquistas"; por que ele não fez isso pra dar movimento a greve???? por que não era do interesse dele.
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